Que tal fazer uma deliciosa gelatina para representar um terremoto? Ou um saboroso bolo com lava de leite condensado para ilustrar o vulcanismo?

Ora…e por que não usar as almofadas da sala para representar a teoria da deriva continental? Pensando melhor, pode ser divertido usar bacias e banheiras para simular tsunamis!

Os alunos de Ciências da Natureza do 7° Ano foram convidados pela professora Mariel Dietrich a criar uma experiência simples, utilizando materiais que tinham em casa, para representar  um dos conteúdos trabalhados nas aulas síncronas: teoria da deriva continental, teoria das placas tectônicas, formação de cadeia de montanhas, terremotos, tsunamis ou vulcões. “O objetivo da atividade era dar autonomia para os alunos aventurarem-se pelas próprias descobertas científicas, planejando o experimento, preparando o material, observando o seu desenvolvimento e, elaborando suas próprias conclusões através de pesquisas”, explica a professora.

Confira algumas das atividades práticas desenvolvidas pelos alunos:

Gelatina e estrutura com palitos de dente e marshmallows (prédio)

Chacoalhar o prato de gelatina para simular o terremoto

Verificar os danos à estrutura

“Os terremotos são formados a partir de fortes deslocamentos de placas tectônicas. Quando isso ocorre, a energia que estava acumulada no local é liberada sob formas de ondas elásticas. No nosso experimento a gelatina representava as placas tectônicas se deslocando e a estrutura em cima dela, representava um prédio, que não resistiu e desmontou”. Fillippe Kunrath Munhoz – Turma 77

“Nesta experiência simples, eu decidi demonstrar a Teoria da Deriva Continental. Na primeira foto, eu estou arrumando todas as minhas almofadas juntas, para demonstrar o Pangeia. Segundo o cientista alemão Alfred Wegener, há milhões de anos os continentes que hoje conhecemos estariam unidos, formando um único e imenso continente chamado Pangeia. Na segunda imagem podemos ver o Pangeia desconstruído, desmanchado em porções menores que hoje podemos considerar os continentes de hoje em dia: África, América, os polos, a Europa, Ásia e a Oceania. Ou seja, ao longo dos anos o Pangeia começou a se dividir em porções menores, que lentamente se movimentaram até a posição atual dos continentes”. Sofia Loureiro Reis – Turma 72