Colégio Anchieta em 1968, após o fim das primeiras obras no campus da Nilo Peçanha.

Nascido em 13 de janeiro de 1890, o “Colégio dos Padres”, como o Anchieta era conhecido inicialmente, teve como primeiro endereço a Rua da Igreja, atual Duque de Caxias. Logo depois da Proclamação da República, jesuítas e leigos criaram um projeto inspirado pela ordem de Santo Inácio de Loyola e, com a liberação do dinheiro pelo Vaticano, o antigo casarão da família Fialho foi adquirido, reformado e adaptado ao molde de uma escola da
última década do século XVII.

O Colégio dos Padres mudou de nome em 1897, passando a se chamar São José e depois, Ginásio Anchieta. Em ritmo cadenciado, a instituição avançava e tornou-se Anchieta em 1901, por sugestão do então diretor, Pe. Conrado Menz, em uma homenagem a José de Anchieta, o “Apóstolo do Brasil”. Apenas meninos eram admitidos, mas tinham de saber ler e, então, eram matriculados em duas seções: a dos brasileiros ou a dos alemães. O foco não era exatamente a alfabetização, mas a orientação moral e religiosa.

Com o crescimento da cidade, a instituição deixaria o centro da cidade e investiria na construção de um prédio próprio em vasto terreno na Avenida Nilo Peçanha. Foram 13 anos de obras, de 1954 a 1967, quando a região ainda estava quase desabitada. Hoje, além do campus na Três Figueiras/POA, os mais de 3 mil alunos e cerca de 400 colaboradores também têm acesso a espaços pedagógicos e de lazer em Vila Oliva (Caxias do Sul) e no Morro do Sabiá (zona sul da Capital).

2021

Vista aérea do Colégio em 2021.

Ao longo dos 132 anos de existência, o compromisso com a educação de qualidade sempre foi uma prioridade para o Colégio Anchieta. A instituição preocupa-se com a aprendizagem integral, humana e acadêmica, assim como acompanha as mudanças de um mundo que agora exige uma formação para cidadania global. Hoje, no dia de seu aniversário, aproveita para agradecer a todos os anchietamos que fizeram e fazem parte dessa história. Esse parabéns é para todos!