Delegação anchietana na abertura oficial

“A ONU Intercolegial foi uma experiência enriquecedora criada objetivando o aprendizado que vai além da sala de aula, de provas que vão além de questões dissertativas e objetivas, de uma convivência que vai além de uma conversa no intervalo, integrando diferentes partes do Brasil. Por isso, espero que os senhores possam aproveitar ao máximo este evento. Espero que voltem para casa com uma bagagem cultural, intelectual, humana e cheia de memórias e novas amizades”. Assim, a secretária-geral da 1ª ONU Intercolegial da Rede Jesuíta de Educação Básica e antiga aluna do Colégio São Luís (SP), Ana Flávia Peterlini, declarou abertos os trabalhos da simulação, que começou na terça-feira, 11 de setembro, e se estende até a sexta-feira, 14 de setembro. Um exercício de cidadania, associado ao desenvolvimento de habilidades requeridas no estudo, no trabalho e na vida pessoal, a simulação conta com cinco comitês e a participação de cerca de 160 alunos do Ensino Médio de 13 colégios da Rede Jesuíta de Educação no Colégio Santo Inácio, no Rio de Janeiro.

Durante a solenidade de abertura do evento, que ocorreu terça-feira no auditório Pe. Arrupe, estiveram presentes o Ir. Raimundo Barros, presidente da Rede Jesuíta de Educação, Pe. Ponciano Petri, diretor-geral do Colégio Santo Inácio, Ana Loureiro, diretora acadêmica do Colégio Santo Inácio, secretária-geral da ONU Intercolegial, Ana Flávia Peterlini e o subsecretário da ONU Intercolegial, Leonardo Carneiro, além de alunos e educadores dos colégios Anchieta (Porto Alegre), Diocesano (Teresina), Santo Afonso Rodriguez (Teresina), Loyola (Belo Horizonte), Jesuítas (Juiz de Fora), Catarinense (Florianópolis), Medianeira (Curitiba), Escola Técnica de Eletrônica (Santa Rita do Sapucaí), Anchieta (Nova Friburgo), Antônio Vieira (Salvador), São Luís (São Paulo), São Francisco Xavier (São Paulo) e do Santo Inácio (Rio de Janeiro).

Primeiro da noite a discursar, Pe. Ponciano deu as boas-vindas aos presentes, explicando que, para a instituição, o evento significa abrigar importantes reflexões e discussões em prol do presente e do futuro de toda a humanidade. “Faço um pedido: não se esqueçam dos pobres. Eles precisam ser ouvidos”, alertou.

Já Ir. Raimundo falou em seu discurso sobre a importância da participação dos jovens em um evento repleto de simplicidade e de grandeza; de um grupo que tem como objetivo pensar e realizar um mundo melhor e propor alternativas vinculantes entre pessoas, grupos e nações: “O mundo precisa de vocês de uma forma muito especial, pois precisa de gente capaz de cuidar, cuidar de si, dos outros e da casa comum. Precisa de homens e mulheres que se preocupem com o bem comum e com as possibilidades da globalização da solidariedade. Mas é preciso muita atenção para não cair na superficialidade das análises e para não reforçar barreiras sociais, religiosas, culturais, econômicas, raciais e tantas outras que infelizmente estão nas sociedades atuais. Além do cuidado com as barreiras, precisamos ficar atentos com as polarizações, elas são muito perigosas e apresentam a nossa incapacidade de diálogo”.

Além das discussões sobre temas atuais, como a perseguição do povo Rohingya em Mianmar, a crise na Venezuela, a guerra da Síria e o terrorismo e controle de fronteiras, estará em análise pelo Conselho de Segurança Histórico (CSH)  a Guerra dos Seis Dias (1967). Toda a cobertura jornalística da ONU Intercolegial será veiculada em um jornal impresso diário, desenvolvido pelos alunos do Comitê de Imprensa.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Colégio Santo Inácio (RJ)