Tudo começou com uma cartinha do Azulito, o mascote da EPTC, pedindo ajuda aos alunos do Infantil B para tentar solucionar um problema: as crianças estavam correndo pelas rampas da Educação Infantil. A estratégia fez parte de um projeto maior sobre a conscientização do trânsito interno, “Temos um problema: campanha na rampa”, que foi elaborado pelas professoras do Infantil B e conquistou o 12º Prêmio EPTC de Educação para o Trânsito, cuja premiação ocorreu ontem no Teatro Dante Barone.

A ideia do projeto surgiu quando ​percebeu-se as corridas frequentes das crianças na rampa no horário de saída, uma atitude que não condizia com as combinações elaboradas em sala de aula. O trabalho tem como objetivo o estímulo à gentileza entre a comunidade escolar e aborda os cinco Campos de Experiências que a Base Nacional Curricular Comum (BNCC) orienta.

Depois do convite do Azulito para refletir sobre o problema, as crianças conversaram sobre o assunto e participaram de diversas atividades planejadas pelas professoras. As turmas do Infantil B colheram sugestões das famílias e das crianças do Infantil A e Infantil C, reconheceram o espaço das rampas onde estava ocorrendo o problema, fizeram desenhos no local, construíram cartazes sobre a campanha e placas para ajudar na sinalização. Depois escreveram uma carta-convite para o Azulito, que veio visitá-los e saber mais sobre as soluções que encontraram para resolver o problema.

A Orientadora Pedagógica dos Infantis A e B, Julieta Barrionuevo, traz uma passagem do Projeto Educativo Comum da RJE para explicar a importância do projeto para a aprendizagem dos alunos para além da escola. “Inspirado no PEC, ‘é importante promover a aprendizagem de modo que capacite o aluno a perceber o valor do aprendizado ao longo da vida […] oportunizando vivências que atendam a diferentes necessidades’. Pensando nisso, as experiências e vivências realizadas durante esse processo permitem não só a conscientização do trânsito de pedestres seguro dentro colégio, mas também na rua. A aprendizagem é para além da escola, possibilitando assim reflexões e ações no fazer diário das nossas crianças”, completa.