Conteúdo produzido pelo Núcleo-i/Jornal do Comércio

Na 23ª edição da pesquisa Marcas de Quem Decide, o Colégio Anchieta ocupa a posição de líder, tanto na lembrança quanto na preferência do público, na categoria Ensino Médio. Conquistar esse reconhecimento depois de um ano de aulas remotas demonstra que a instituição encontrou o caminho para a educação de excelência no virtual.

Com 131 anos de experiência em ensinar crianças da Educação Infantil a vestibulandos, o Anchieta desenvolveu estratégias para manter os alunos interessados e em pleno desenvolvimento, a partir do conhecimento das dificuldades de cada faixa etária. No caso das crianças de até cinco anos, o maior desafio está em garantir a participação e o envolvimento, pois dependem da disponibilidade de um adulto para acesso às ferramentas digitais. As aulas duram em média 45 minutos com a professora da turma, com a de inglês do Currículo Bilíngue Integrado e com os educadores especializados (música e movimento, educação física e linguagem digital). Vídeos e jogos com propostas pedagógicas ficam disponíveis na plataforma Moodle. Além disso, é realizada aula síncrona individual, no intuito de acompanhar as necessidades específicas. “Reinventamos as aulas com a mesma essência do presencial, tendo como base as interações e as brincadeiras. A prioridade é o acolhimento e uma escuta disponível às questões das crianças”, afirma a professora Nathalia Scheuermann.

No 1º Ano do Ensino Fundamental I (alfabetização), as turmas estão divididas em dois grupos com duas horas diárias de aulas on-line, incluindo 30 minutos das especializadas. Elas ainda necessitam de momentos lúdicos, como a hora do conto. Do 2º ao 5º Ano, o tempo de estudo aumenta para quatro horas, pois os especialistas já liberam um período maior em frente às telas. Nessa fase, os educadores organizam um momento para o lanche e o recreio.

A professora do 3º Ano Patrícia Ingracio salienta que é importante manter nas turmas o sentimento de pertencimento à escola. “A busca por metodologias diversificadas para cada atividade e a proposta de desafios a respeito do que está sendo estudado também garantem o envolvimento dos estudantes”, conclui. As aulas do Ensino Médio sofrem menos impacto porque os adolescentes já possuem um grau de autonomia maior. São obedecidos a mesma carga horária e os horários definidos para o presencial. O professor de química Felipe Oliveira conta que sempre procurou ensinar olhando além dos conceitos teóricos, fazendo associações com o cotidiano. A diferença é que agora conta com novas ferramentas, como aplicativos e simuladores.

Fonte: https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/marcas_2021/noticias/2021/04/788359-anchieta-segue-na-lideranca-com-ensino-remoto.html