Foi uma manhã inteira de compartilhamento de experiências inovadoras e inspiradoras, de histórias de pessoas que vêm mudando realidades, desafiando a si próprias e deixando suas marcas por onde passam. Assim foi a segunda edição do Magis Anchieta 2018, que aconteceu ontem no Auditório 1 do Colégio Anchieta e contou com transmissão pela TV Unisinos (você pode conferir o vídeo do evento completo em: https://youtu.be/Um_SCJO6eeg).
ex-diretor do Anchieta e atual coordenador do Morro do Sabiá e assessor do Show Musical Anchieta. Ele fez um convite à plateia para que saíssem de suas zonas de conforto e que buscassem o entusiasmo em suas vidas, deixando de serem pessoas fatigadas ou boas-vidas para se tornarem entusiastas, assim como resumiu o jesuíta francês Pe. Teilhard Chardin. “Anchietanos, vamos sair da mesmice, façamos a diferença”, convidou.
A delegada Nadine Anflor foi a segunda speaker a subir ao palco, trazendo sua experiência profissional como um exemplo de que a mulher pode atuar e estar onde quiser. Ingressando em uma profissão preponderantemente ocupada por homens, Nadine participou da primeira turma de academia de polícia igualmente divida entre homens e mulheres. Hoje são 33% de delegadas no quadro geral da Polícia Civil, mas ela chamou atenção para o fato de que as mulheres precisam ainda se fazer representar. “Feminismo busca igualdade, não pressupõe supremacia. Eu quero deixar aqui uma sementinha em cada um de vocês. Podem ter certeza: lugar de mulher é onde ela quiser estar”, deixou a mensagem.
escolas públicas, com a falta de professores, com a violência e as dificuldades que enfrentam essas instituições. Ao vir para o Anchieta, começou a participar de projetos como Bienal, Mostra Científica, Sinu e Miniempresa e a esforçar-se cada vez mais para ser uma boa aluna, aumentando seu desejo de tonar o mundo um lugar melhor para se viver. “Eu quero tentar melhorar o mundo da forma que eu conseguir. E tu? Qual a marca que queres deixar? Busca teu Magis e aproveita as oportunidades que a vida te dá”, aconselhou.
A aluna Julia Lenz Goetz passou por uma experiência de superação junto com o pai, que recebeu o diagnóstico de câncer de mediastino em dezembro de 2014. “Quero compartilhar com vocês três ensinamentos que aprendi com a doença do meu pai: seja persistente e nunca se dê por vencido; há outras pessoas passando pelo mesmo problema que você ou até piores, você não é o único; sempre tenha um propósito e paixão na vida para te motivar”, comentou. Depois disso, Fabricio Goetz, pai da Julia, subiu ao palco para contar como a paixão pela filha e pelos planos futuros foram seus propósitos de vida e motivaram seu dia a dia para superar a doença. “Não importa qual seja o desafio, a atitude é fundamental. Todos nós teremos e passaremos por dificuldades, mas a forma pela qual passamos vai definir como será”.